quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ABERTURA DO VI CONGRESSO



O primeiro dia do evento foi marcado por discussões sobre temas como acessibilidade, saúde e as recentes conquistas relacionadas à inclusão de pessoas com a trissomia.

A presidente do Congresso, Maria Thereza Antunes, abriu o congresso falando sobre vitórias importantes como a adoção do Dia Internacional da Síndrome de Down e a criação das Diretrizes de Atenção à Saúde da Síndrome de Down e sua versão acessível. "Isso tudo seria impensável há apenas 15 anos, essas conquistas são fruto do trabalho de profissionais e sobretudo dos pais que acreditam nos seus filhos, que estão cada vez mais independentes. Por tudo isso, o tema desse congresso não poderia ser outro: "Agora é a nossa vez, nada sobre nós, sem nós".
A primeira atividade do dia foi uma conferência sobre a acessibilidade na comunicação. Para falar sobre o tema, ninguém melhor do que os autores do manual "Mude o seu falar que eu mudo o meu ouvir" primeira publicação com acessibilidade intelectual do mundo: a equipe do Carpe Diem, de São Paulo.
Gloria Salles, diretora do Carpe Diem, explicou que um dos objetivos do manual é fornecer condições para que as pessoas com síndrome de Down possam assumir o lugar de protagonistas de sua história.
"Chega de nós falarmos por eles, senão as coisas não vão mudar. É importante oferecer condições para que eles tomem decisões e sejam responsáveis por essas escolhas, desde situações menores até mais complexas".
Para Ana Beatriz Paiva, de 36 anos, todas as pessoas que, assim como ela, nasceram com um cromossomo a mais, têm capacidade para participar ativamente de todas as esferas da sociedade.
"A pessoa com deficiência intelectual é um pouco mais lenta, mas é capaz, é um ser humano como todos aqui. No manual, a gente dá dicas, pede para as pessoas abrirem o coração para a gente e nos aceitarem. Não queremos ser invisíveis, queremos aparecer e mostrar nossas capacidades".
Na sequência, o pediatra e geneticista Zan Mustacchi traçou um panorama sobre a síndrome de Down, desde os primeiros diagnósticos até as particularidades clínicas relativas à trissomia, como o intestino menor e a maior probabilidade de problemas cardíacos. O especialista, integrante do grupo de trabalho que formulou as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down, também falou importantes descobertas recentes na área, como a pesquisa do dr. Alberto Costa sobre o uso da memantina para a melhora das funções cerebrais.
Ainda durante a manhã, a odontóloga americana Teresa Cody apresentou o protocolo Changing Minds, uma proposta terapêutica que utiliza uma combinação de medicamentos para melhorar as funções cerebrais das pessoas com síndrome de Down.
Após um intervalo para o almoço, a terapeuta de linguagem venezuelana Maybe Bilbao lembrou a importância de ensinar os conceitos antes das palavras para as crianças com síndrome de Down. "Primeiro aprendemos conceitos, as palavras vêm depois. Para mim, mandar a criança repetir palavras não tem grande valia. Não basta ouvir, é preciso escutar, elaborar e entender o que significa".
A educação inclusiva foi o tema da mesa seguinte, coordenada pela repórter Fernanda Honorato. Rita Vieira, especialista da Universidade Federal do Ceará, ressaltou que o Atendimento Escolar Especializado não deve ser entendido como substitutivo da escolarização, mas com uma complementação.
Adriana Leite, também da UFC, explicou que um dos grandes desafios para os professores de AEE é entender a individualidade de cada aluno. "Ainda se busca muito entender o que é a síndrome de Down e pouco sobre quem é cada indivíduo".
Outra apresentação que contou com a plateia lotada foi a de, Maria Alice fortunato. Representante do ministério da Saúde, ela falou sobre o plano Viver sem Limites, aprovado em novembro de 2011. "Com essa política, o governo faz um resgate histórico dos direitos das pessoas com deficiência, que representam 24% da população brasileira".


 

 

PROJETO DE INCLUSÃO DA ALRN É DESTAQUE EM CONGRESSO NACIONAL REALIZADO EM PERNAMBUCO


O projeto da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte de inserção de pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho foi apresentado a profissionais e estudiosos da área na sexta-feira, 12 de outubro, em Recife, dentro do VI Congresso Nacional de Síndrome de Down. O vice-presidente da Casa, deputado Gustavo Carvalho (PSB), participou da mesa-redonda "Experiência de Inclusão no Legislativo" narrando a experiência de inserção de três jovens no quadro de pessoal da AL-RN. Coordenada pela fundadora da Associação de Síndrome de Down do RN, Margarida Seabra, a apresentação contou também com a participação da assistente social da APABB Alexsandra Romualdo e do chefe do cerimonial da Assembleia Legislativa do RN, José de Pádua Martins.
A importância do trabalho realizado dentro da Assembleia Legislativa pode ser avaliada, segundo o deputado Gustavo Carvalho, a partir das declarações espontâneas de quem está fora da Casa. "O grau de satisfação popular com a participação de Felipe, Kaline e Manuela nas tarefas dentro do cerimonial e recepção é percebido pela quantidade de vezes em que o trabalho destes jovens é citado e elogiado em pesquisas de opinião sobre diversas atividades da Casa. Mesmo quando o assunto não é sobre a causa, o trabalho deles e o projeto de inclusão é elogiado”, destaca o parlamentar.

Sobre a participação no evento, o deputado avaliou positivamente e deseja que a iniciativa seja replicada em outras áreas. “Espero que os outros poderes e o próprio setor privado possam acompanhar e implementar essa orientação”, afirmou. Responsável direto pelo acompanhamento dos três jovens dentro da AL-RN e chefe do cerimonial, José de Pádua Martins ressalta a importância da iniciativa. “O projeto foi apresentado durante o encontro nacional das casas legislativas e foi muito elogiado. Fizemos muitos contatos e o projeto foi solicitado por outros estados. Nossa expectativa é que a idea seja replicada”, disse.
A assistente social Alexsandra Romualdo chama a atenção para a necessidade de ampliação do programa Ação Dignidade – responsável por capacitar e buscar convêncios para encaixar esses jovens no mercado de trabalho. “Eles são incluídos de forma efetiva no trabalho realizado dentro da Assembleia Legislativa, mas o programa precisa ser ampliado. O convênio com a AL ajudou bastante a divulgar e dar visibilidade ao programa”, destacou.

Para a presidente do evento e da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Maria Thereza Almeida Antunes, a participação da AL-RN no congresso nacional contribuiu para o trabalho que atua na área. “O Rio Grande do Norte veio e deu um grande exemplo de cidadania. É um estado muito avançado nessa questão e precisamos correr atrás para nos igualar e sermos guiados por essa orientação”, concluiu.


ESTIMULAÇÃO ESSENCIAL OU ESTIMULAÇÃO PRECOCE


Enquanto sua criança cresce e se desenvolve, você provavelmente entrará em contato com uma série de profissionais que podem oferecer ajuda e apoio.

A estimulação essencial ou precoce simplesmente significa ajuda de profissionais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, por exemplo, que vão analisar em que áreas seu filho pode estar passando por dificuldades para criar um programa de apoio.

Se o seu filho precisar de muito apoio, poderá parecer que sua vida se tornou uma maratona de avaliações e sessões de terapia. Pode ser muito difícil lidar com isso, mas tente mater um espírito positivo pois isso beneficiará seu filho no futuro.

ATLETA DISPUTA MUNDIAL DE NATAÇÃO


A nadadora Kelly Antunes, de 30 anos, prepara-se para disputar o Campeonato Mundial de Síndrome de Down, que acontece dos dias 15 a 23 de novembro, na Itália. Experiente, a atleta possui vários títulos e mais de 200 medalhas conquistados em 20 anos de carreira.

Kelly, que faz parte do grupo de 25 brasileiros classificados para participar da competição internacional, não esconde o nervosismo, mas se mostra confiante. “Estou preocupada porque sempre dá um frio na barriga. Mas vou competir com garra para trazer o ouro”.

A carreira começou aos 10 anos quando Kelly passou a competir em pequenos campeonatos. Aos poucos, as conquistas e títulos classificaram a atleta para disputar grandes provas e participar de competições nacionais e internacionais, na América do Sul e até na Europa.

A classificação para disputar o campeonato mundial foi conquistada no ano passado, em um torneio em Portugal. Kelly voltou para o Brasil com seis medalhas de ouro e a vaga para a disputa em novembro, na Itália.

“Adoro nadar. Quero continuar nessa carreira por muitos anos. Isso aqui é tudo para mim”, emociona-se a atleta, integrante da equipe brasileira de natação de pessoas com deficiência intelectual, com especialidade nos 200 metros medley e 100 metros borboleta.

Com informações de: globoesporte.com

 

 

DIREITOS, INDEPENDÊNCIA E INCLUSÃO


A luta pelos direitos das pessoas com deficiência, os avanços e desafios das políticas de inclusão e discussões sobre independência marcaram o segundo dia do VI Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, que acontece no Centro de Convenções de Olinda, em Pernambuco.

Breno Viola, coordenador de Conteúdo Acessível do Movimento Down, fez parte da mesa "Na era dos direitos: a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência". Viola, que voltaria a se apresentar durante a tarde, falou sobre os principais artigos da Convenção da ONU e se emocionou ao final de sua apresentação. "Quero agradecer à todas as pessoas com síndrome de Down que estão me assistindo".

Rebecca Nunes, do Ministério Público do Rio Grande do Norte, explicou que a Convenção foi aprovada no Brasil como se fizesse parte da Constituição Federal, uma vitória importante na luta contra o preconceito. Para ela, a grande inovação do documento foi enfatizar a necessidade de dar oportunidades para que as pessoas com deficiência sejam incluídas na sociedade com autonomia e independência. "As pessoas com deficiência eram aceitas pela sociedade desde que alcançassem um determinado padrão de "normalidade". Essa Convenção trouxe um modelo social. A sociedade é que tem que adaptar e oferecer serviços diferenciados para que essas pessoas tenham igualdade de oportunidades em relação às outras pessoas que não têm deficiência".

Moção aprovada em defesa da educação inclusiva

Na mesma mesa, Eugênia Gonzaga, procuradora da República de São Paulo, ressaltou a importância da Convenção para a educação inclusiva. "Depois de tantos anos de debates sobre educação inclusiva, se uma escola diz que não está preparada, ela não quer estar preparada. Quero reforçar que o direito à educação presente na Convenção é inviolável", afirmou.

Também em defesa de uma educação de qualidade e acesso a todos, Waldir Macieira, Promotor do Ministério Público do Pará, propôs e aprovou uma moção pedindo a reformulação na meta 4 do texto sobre o Plano Nacional de Educação, que deverá ser votado pelo Senado em breve. "O texto anterior previa a universalização do atendimento escolar especializado em toda a rede pública, o atual não garante essa estrutura", destacou.

Filme “Cromossomo 21” busca recursos para lançamento nacional

O segundo dia do Congresso começou com a apresentação do trailer do filme "Cromossomo 21", que narra a história de amor entre uma menina com síndrome de Down e um rapaz sem a síndrome. Adriele Lopes, que interpreta a protagonista do filme, contou que esteve envolvida com as filmagens por dois anos e adorou o resultado de seu trabalho. "Não é fácil atuar, mas foi maravilhoso participar do filme. Tem que ter muito profissionalismo e técnica. Para fazer um filme, tem que ter garra, coragem e ir à luta". Neste momento, a produção busca recursos para que haja um lançamento nacional.

Movimento Down em pauta

A tarde contou com uma mesa temática sobre a experiência do Movimento Down. Debora Mascarenhas, que atua na coordenação do Movimento, falou ao público sobre a atuação do projeto em diversas frentes, como a difusão de informações no portal www.movimentodown.org.br, o censo sobre a trissomia na Maré (RJ) e o relacionamento com diferentes públicos por meio do e-mail contato@movimentodown.org.br e do Facebook, além do compromisso com a comunicação acessível.

Por falar nisso, Breno Viola, nosso coordenador de Conteúdo Acessível, voltou a se apresentar e arrancou aplausos da plateia ao falar sobre sua atuação no Movimento Down e sobre a necessidade de autonomia para todas as pessoas que têm síndrome de Down. "Temos que falar por nós mesmos, ser independentes e lutar pelos nossos sonhos".

Inclusão e diversidade

Na palestra seguinte, Claudia Werneck, Presidente da Escola de Gente, lançou uma provocação: "Quanto mais inteligente for uma pessoa, mais humana ela será?".

Para Werneck, é preciso construir uma sociedade inclusiva a partir da realidade, sem omitir as particularidades e limitações de cada um. "Até hoje, estamos tentando fazer a inclusão com base em pessoas que só existem na nossa imaginação. Se eu pudesse, acrescentaria um direito aos direitos humanos: que toda criança pudesse conhecer a humanidade como ela é".

Entre os demais destaques da programação, houve palestras sobre moradias assistidas, qualidade de vida na terceira idade, aprendizagem profissional como instrumento de inclusão no trabalho, sexualidade da pessoa com síndrome de Down e o valor do esporte para a saúde física e mental. O Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down termina no  sábado, dia 13 de outubro.
 

 

IV CONGRESSO BRASILEIRO SOBRE A SÍNDROME DE DOWN


Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down chega ao fim com perspectivas de uma sociedade mais inclusiva
 
Foram três dias de debates, discussões e propostas sobre temas tão diversos quanto os participantes do VI Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down. O evento, realizado no Centro de Convenções de Olinda, em Pernambuco, chegou ao fim neste sábado com palestras em total sintonia com o lema adotado para este ano: "agora é a nossa vez, nada sobre nós sem nós".
Para falar sobre superação de barreiras, a segunda palestra do dia trouxe um exemplo raro de dedicação e garra: Amanda Ferreira, de 29 anos. Formada em pedagogia, ela trabalha como técnica social na Superintendência de Apoio a Pessoa com Deficiência. "Eu custei um pouco a andar, custei um pouco a me alfabetizar. Eu tive dificuldades na hora de escrever, juntar os fonemas. Aos poucos, enfrentei tudo isso. Eu tinha um objetivo maior, cursar a faculdade. Através do otimismo e da crença, consegui ser aprovada em 17º lugar", comemorou.

Amanda Ferreira: "Eu nunca desisti dos meus sonhos"

No entanto, o sonho de cursar o Ensino Superior não eliminou as barreiras na vida de Amanda. Ela foi acolhida por professores e colegas, mas enfrentou dificuldades na hora de dar início à sua trajetória profissonal."Eu consegui fazer o estágio na escola pública. Na escola particular, não me aceitavam, achando que eu era diferente dos outros. As empresas procuram deficientes para atender à legislação, porém não abrem espaço para o deficiente intelectual".
Para Amanda Ferreira, a batalha contra o preconceito e a exclusão ainda está longe do fim. Contudo, ela não se intimida e deixa um recado para todas as pessoas com síndrome de Down. "Eu consegui derrubar todas as barreiras. Eu nunca vou desistir dos meus sonhos. Batalhando, a gente consegue muitas coisas. Estou aqui como exemplo, cheguei onde eu queria chegar".

Comunicação acessível

A comunicação tem um papel fundamental para assegurar o lugar das pessoas (com ou sem deficiência) em todos os espaços da sociedade. Por isso, a mesa seguinte falou sobre conteúdos acessíveis. Laura Landi, psicóloga do Ateliê Terapêutico, do Rio de Janeiro, atua no Conselho Editorial Acessível do Movimento Down ajudando os jovens com síndrome de Down que fazem parte do grupo a transformar suas ideias em uma produção com textos, vídeos e imagens que possam ser compreendidos por todos. "Respeitamos os assuntos e interesses propostos por cada um", explicou.

A psicopedagoga Sheina Tabak, que também faz parte do Conselho Editorial Acessível, falou sobre a elaboração do manual "Cuidados de Saúde para pessoas com síndrome de Down" e ressaltou que tornar um texto mais simples não significa que ele seja menos importante. "Apostamos que todo texto pode ter uma versão acessível em linguagem simples, e essa versão certamente não será menos séria".

O último dia do evento também contou com palestras sobre pessoas com síndrome de Down e a previdência social, síndrome da deficiência postural e alfabetização de jovens e adultos com a trissomia. No encerramento, a presidente do Congresso, Maria Thereza Antunes, destacou a importância da participação cada vez maior de pessoas com síndrome de Down no evento. "Foi um congresso de alto nível. O nosso avanço em relação ao Congresso de Curitiba, em 2000, foi enorme em relação à participação de pessoas com síndrome de Down. Acredito que isso vai ser comum daqui para a frente, mas foi um marco muito importante".

Além da participação em duas palestras, o Movimento Down marcou presença em um estande do evento, no qual o público pôde conhecer suas áreas de atuação e se inscrever para receber nosso boletim mensal. O local registrou filas durante todo o Congresso, com muitos interessados em conferir tudo sobre as atividades do Movimento.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

VI CONGRESSO BRASILEIRO DA SINDROME DE DOWN

A Associação dos Familiares e Amigos do Down, AFAD de Cachoeira do Sul/RS, participará do VI Congresso Brasileiro da Sindrome de Down, que ocorrerá e, Recife/PE, nos dias 11,12 e 13 de outubro de 2012, www.cbsdown.com.br, comparecendo 04 integrantes: Luiz Renato Machado, Hugo Menegotto Pandolfo, Michele dos Santos e Berenice de Freitas; para assistir as Conferências, Palestras, Mesa Redonda e Oficinas. Após retorno do Evento ocorrerá um encontro na AFAD para repassar aos demais os conhecimentos e informações obtidas no VI Congresso.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Oficina de Tear

Rogelmo

Álvaro

Nazih
A oficina de tear está sob a orientação da professora Carmen Lúcia Lima Ritter.
Guilherme aula de desenho, sob a orientação da professora Marilete Siuch da Silva.
 

Atendimento Educacional Especializado - AEE

Rafael Machado

Bernardo Bhelke

Bernardo Oliveira

Riquelme Vargas

Jéssica Julião

assim vivemos 5º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência


SINOPSE

ENTRE  OS GIGANTES / Dir. Cory Tomascoff; EUA, 2009. 23’
O filme conta a história de duas pessoas fascinantes, uma mulher chamada Tamara Morgan e uma menina chamada Raven De Sayles. Ambas usam equipamentos personalizados feitos pela Associação de Design Adaptado, organização sem fins lucrativos que fabrica equipamentos sob medida para crianças e adultos com deficiência, utilizando principalmente papelão. Tamara Morgan é uma mulher de vinte e três anos que vive em Nova York e tem Doença de Lobstein. Raven tem nove anos e vive em Staten Island. Sem movimentos nas duas pernas, Raven usa seus braços fortes para andar quando não está na sua cadeira de rodas. O filme faz o espectador pensar o que significa solucionar problemas, ser criativo e fazer diferença na sociedade, utilizando, para isso, materiais baratos e acessíveis.

INCLUINDO SAMUEL / Dir. Dan Habib; EUA, 2008. 58’
Antes de seu filho Samuel ter diagnosticada uma paralisia cerebral, o fotógrafo e jornalista Dan Habib raramente pensava sobre a inclusão de pessoas com deficiência. Agora ele pensa nisso todos os dias. Filmado e produzido durante quatro anos, o premiado documentário de Dan Habib é uma crônia dos esforços de sua família para incluir Samuel em todas as facetas de suas vidas. O filme é um retrato fiel das esperanças e lutas da família, assim como das experiências de outras quatro pessoas com deficiência e suas famílias. Incluindo Samuel é um filme pessoal feito com paixão, que captura as barreiras culturais e sistemáticas da inclusão.

SEGURE A MINHA MÃO / Dir. J. Parker, V. Paiva, R. Stocking, B. Moser; EUA, 2011. 17
Segure minha mão explora o significado da diferença e da igualdade na vida de Eliza Schaaf, uma moça de 20 anos com Síndrome de Down. Tendo crescido com o princípio da inclusão, Eliza sempre for incluída com seus pares. Agora, alcançando uma educação superior, ela precisa encarar a rejeição por causa de sua deficiência. O filme coloca a questão crucial das pessoas com síndrome de Down que foram estimuladas na infância e incluídas na vida escolar: como ter autonomia na vida adulta.

DIAS FELIZES / Dir. Wai Mar Nyunt; Myanmar, 2007. 13’
Um retrato sincero e divertido da vizinha agitada, porém irrepreensível do diretor, Shoon Lei, de 13 anos, que tem uma deficiência física. Apenas Shoon Lei e seus pequenos amigos aparecem no filme, o que dá às crianças maior liberdade para mostrar como vivem e descrever a relação que têm com Shoon Lei.

CIDADE DOWN / Dir. Piotr Sliwowski, Marta Dzido; Polônia, 2010. 54’
O documetário acompanha um ensaio fotográfico com jovens com Síndrome de Down, que com suas imaginações e apoio de um estilista e do fotógrafo, personificam personagens conhecidos do mundo pop e dos contos de fada. O local, acolhedor, revela, através das suas representações imaginárias, um mundo de sonhos e verdades sobre eles mesmos e sobre os desejos universais.

QUANDO BRILHA UM RAIO DE LUZ / Dir. Shahriar Pourseyedian; Irã, 2010. 19’
Mitra é uma moça com deficiência física severa de uma aldeia de natureza exuberante em Talesh, no Irã. Sua irmã, Jamileh, é surda. Aparentemente, o destino concedeu a elas aptidões complementares. Como resultado, as duas irmãs desenvolveram um relacionamento forte e intenso. A deficiência física de Mitra não a impediu de descobrir o talento para o desenho e de cultivar a alegria de viver.
 
SIDECARS / Dir. Ben Stamper; EUA, 2007. 29’
Sidecars é um retrato de dois amigos, um jovem autista e uma moça com uma doença degenerativa física, ambos tentando se encontrar fora do contexto de seus diagnósticos através da arte.

MAIS DO QUE OS OLHOS VEEM / Dir. Hap Kindem; Noruega, Reino Unido, Canadá, 2011. 29’
Anne-Mette Bredahl superou muitos obstáculos em sua impressionante vida. Ela enfrentou uma cegueira com 20 anos e aos 40 sobreviveu a uma doença rara que pode levar à morte. Ela foi a primeira pessoa cega na Dinamarca a ser formada em psicologia clínica. Não tendo esquiado antes de perder a visão, Anne-Mette se tornou uma campeã paraolímpica no biatlo e no esqui cross country. Ela chegou a ganhar uma competição estando grávida de 6 meses. Depois de treinar 10 meses seguidos, de ter uma doença grave e do nascimento de seu filho, ela ainda se qualificou para os jogos paraolímpicos de Vancouver, Canadá. Anne-Mette se superou na vida e no esporte. Sua abnegação e perseverança é fonte de inspiração para todos.

LINHA LATERAL / Dir. Ivan Bolotnikov; Russia, 2009. 26’
O filme conta a história de dois homens chechenos e dois russos que perderam suas pernas durante uma operação anti-terrorista na Chechênia. Os quatro passaram por situações de miséria e desespero. Mas com a ajuda dos familiares, a força de suas personalidades e por meio de treinamento esportivo, eles superam a dor física e as barreiras psicológicas. Eles fazem parte do time de futebol para amputados da Rússia e, juntos, ganham os campeonatos europeu e mundial.

DE CORPO E ALMA / Dir. Matthieu Bron; Moçambique, 2010. 57’
Victória, Mariana e Vasco são três jovens Moçambicanos com deficiências físicas que vivem no subúrbio da capital de Moçambique, Maputo. Victória transmite a auto-estima que recebeu da sua educação a outras mulheres com deficiência, organizando um desfile de moda; Mariana usa sua energia para criar amizades e ultrapassar as barreiras arquitetônicas urbanas; e Vasco ganha a vida concertando sapatos. Revelando os seus desafios físicos, psicológicos e emocionais, o filme explora o olhar que tem deles próprios e dos outros e as conseqüências destes olhares para suas vidas. Coloca questões universais sobre a aceitação de si próprio e sobre como encontrar o seu lugar na sociedade.

ALOHA / Dir. Paula Maia dos Santos, Nildo Ferreira; Brasil, 2010. 15’
Do mar, a inspiração para a vida. Das ondas, o impulso para o prazer. Como os avanços tecnológicos acabaram com as barreiras entre surfistas com deficiência e sua paixão pelas ondas. O documentário Aloha convida o espectador a compartilhar um dia da vida desses personagens, que, com pranchas adaptadas, correm atrás da melhor onda. Aloha, uma história sobre surf, alma e ondas.

NIKA / Dir. Anna Belyankina; Russia, 2009. 23’
Esta é a história de Verônica, uma bonita garota russa que passou a ter uma deficiência física aos 10 anos de idade. Hoje ela é conhecida na Russia por causa de seu papel no filme “Mermaid”, de 2007. Mas houve um tempo que sua vida estava em ruínas, quando um acidente de carro que lhe tirou as duas pernas pareceu ser o pior dia de sua vida.
 
Um outro olhar / Dir. Bruna Lavoura; Brasil, 2007. 37’
O filme documenta, por meio de entrevistas, a vida de anões e de pais que tiveram filhos com nanismo, fazendo uma análise sobre as questões que envolvem os portadores desta mutação genética. São discutidos temas como preconceito, discriminação, estigmas sociais, além das dificuldades e superações de pessoas que, mesmo fora dos padrões estéticos estabelecidos pela sociedade contemporânea, demonstraram que é possível ser feliz e viver em harmonia com as diferenças.

UM MONTE DE COISAS / Dir. Germinal Roaux; Suiça, 2004. 28’
Um filme simples e comovente sobre Thomas, um jovem de 26 anos com Síndrome de Down que trabalha como garçom em um restaurante suíço. Thomas conta sua história, fala sobre seus temores, seus amores e sonhos. Ele se preocupa em mostrar uma boa imagem das pessoas com Síndrome de Down. E realmente, com sua encantadora presença, conquista as pessoas à sua volta e os espectadores deste belo documentário, fotografado em preto e branco.

DOIS MINUTOS / Dir. Thereza Jessouroun; Brasil, 2009. 15’
Para os surdos, existem dois mundos: o mundo do silêncio e o mundo sonoro. Este filme é sobre a experiência com o mundo sonoro dos surdos que transitam entre os dois mundos.

SONORO / Dir. Levin Peter; Alemanha, 2010. 37’
Sonoro nos conta sobre o encontro de um músico de cinema e uma professora de ballet, que é surda de nascença. Duas pessoas aparentemente com conflitos de percepção dos sons entram na esfera de uma jornada musical. Eles exploram espaços acústicos, experimentam com vários instrumentos e procuram novos sons. Suas experiências são interpretadas em improvisações musicais. Sonor convida o público a uma experiência em sua própria percepção de tons e sons, em um filme com fotografia em preto e branco, onde forma e conteúdo se integram harmonicamente.

ALÉM DA LUZ / Dir. Ivy Goulart; Brasil, 2010. 82’
Além da Luz nos leva para o universo da deficiência visual através de sete cegos brasileiros. Em relatos otimistas, eles expõem suas dificuldades, alegrias, sonhos e emoções e mostram que o caminho para uma vida melhor é através da educação e da informação. A importância de Louis Braille nesse processo é fundamental e por isso o diretor também foi à França para contar a história do homem que inventou um sistema de escrita tátil que abriu as portas do conhecimento a todos aqueles que não enxergam.
História do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil // Dir. Aluízio Salles Jr.; Brasil, 2010. 60’
O documentário conta a evolução da luta pelos direitos das pessoas com deficiência, a partir da organização das mobilizações sociais na década de 70 e elaboração de suas demandas, até conquistar o seu reconhecimento e assimilação pelo Estado brasileiro com vistas a garantir direitos de 25 milhões de pessoas. Uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
 
Debate 1: Síndrome de Down: trabalho e vida adulta

Debate 2: Educação Inclusiva
Debatedores:
Síndrome de Down: trabalho e vida adulta
Paulo Kroeff
Psicólogo. Psicoterapeuta. Doutor em Psicologia pela Universidad Autônoma de Madrid, Espanha. Professor do curso de Especialização em Terapia de Casal e Família da Clínica de Atendimento Psicológico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Membro fundador da Sociedade Brasileira de Logoterapia. Atualmente, Presidente da Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial - ABLAE. Membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio Grande do Sul – COEPEDE.
Lúcio Carvalho
Coordenador-Geral da Inclusive - Revista Digital de Direitos Humanos, Cidadania e Inclusão Social. É pai do Rodrigo, que tem cinco anos de idade e síndrome de Down.
Ana Maria Machado da Costa
Auditora Fiscal do Trabalho, Coordenadora do Projeto Estadual de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho
Fernando Barbosa.
Fernando Moreira Barbosa tem 23 anos, cursou o ensino médio no Colégio Americano, fez cursos de dança de salão, teatro e participou do filme "CROMOSSOMO 21” (a ser lançado). Participa de eventos como Mestre de Cerimônia. É vice-presidente da AFAD Porto Alegre (Associação de Familiares e Amigos do Down). Trabalha no Hospital Mãe de Deus.
Educação Inclusiva:
Ana Rosimeri Araujo da Cunha
Coordenadora da educação Especial na Prefeitura de Porto Alegre
Vivian Missaglia
Especialista em Educação Especial e Educação Inclusiva; Mestre em Pediatria; Assessora e Consultora em Transtornos Globais do Desenvolvimento/ Autismo; Professora universitária e Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial (NEPPD)/UFAM; Membro do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos (CEEDH-RS).

 

 

Governador do Distrito 4780 do Rotary Internacional visita Cachoeira do Sul


Ele veio para conhecer o trabalho dos rotarianos da cidade e convidar para o seminário do dia 29 na Ulbra/Cachoeira

          O governador do Distrito 4780 do Rotary Internacional, Carlos Frederico Radünz Gonçalves, e sua esposa, Maria Virgínia, chegaram a Cachoeira do Sul para uma visita oficial aos clubes de Rotary locais. Eles são de Jaguarão. O casal retorna a Cachoeira do Sul na próxima semana para o seminário rotário que será promovido na Ulbra/Cachoeira, no dia 29, com a expectativa de reunir mais de 300 rotarianos do Distrito 4780. O distrito compreende 50 clubes de Rotary de 23 municípios gaúchos, entre eles Cachoeira do Sul.

          Durante a visita a Associação dos Familiares e Amigos do Down – AFAD de Cachoeira do Sul , o governador distrital Frederico Gonçalves destacou o papel do Rotary, que se constitui como uma organização de líderes de diferentes profissões que prestam serviços humanitários em prol da sociedade. Entre as ações, Gonçalves citou as campanhas mundiais de vacinação para erradicação da poliomielite e programas de intercâmbio de estudos para jovens no exterior. “Congregamos homens e mulheres de diferentes profissões, raças e religiões com o lema social 'Dar de si antes de pensar em si'”, ressaltou o governador.

         O Rotary foi fundado nos Estados Unidos, pelo advogado Paul Harris, em 1905. Hoje existem mais de 34 mil clubes de Rotary que congregam 1,2 milhão de rotarianos em cerca de 200 países. Em Cachoeira do Sul, são cinco clubes de Rotary (Zona Alta, Cachoeira, Princesa do Jacuí, Integração e Arrozais) e quatro departamentos rotários (Rotaract, Interact, Casa da Amizade e Rotary E-Club). Eles totalizam mais de 200 rotarianos.

AGRADECIMENTO

            A Diretoria, Professores, Pais e Alunos da Associação  dos Familiares e Amigos do Down - AFAD Cachoeira do Sul,  agradecem a todos da comunidade que colaboraram  para a realização do Jantar/Baile no dia 15 de setembro, no Salão de Festa da Igreja São José.
             Nosso muito Obrigado!!!
 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

OFICINA DE TEAR

ALUNOS:    Nazih Fernando Dada
                      Rogelmo Goulart
                      Guilherme Pandolfo
                      Álvaro Guedes

PROFESSORA: Carmen Lúcia Lima Ritter














OFICINA DE ARTE - RELEITURA

         ALUNO: Guilherme Pandolfo
         TÉCNICA: Releitura
         OBRA: Abaporu  de Tárcila do Amaral






         

terça-feira, 11 de setembro de 2012

OFICINA DE PINTURA




              Trabalhos realizados por GUILHERME PANDOLFO, sob a orientação da professora de Atendendimento Educacional Especializado MARILETE SIUCH DA SILVA
Técnica do Falso Jeans.







5º Festival de Filmes sobre Deficiêntes

De 25 a 30 de setembro, no CINE BANCÁRIOS, Rua General Câmara, 424- Centro de Porto Alegre - Fone: (51) 34331204

Durante os dois anos que separam esta 5a edição (o festival é bienal)
 da edição anterior, muitas polêmicas
tomaram conta da sociedade brasileira envolvendo
questões relacionadas às pessoas com deficiência. Foram
acaloradas discussões sobre educação inclusiva, muitas
idas e vindas na implementação da audiodescrição na TV,
e, sobretudo, muitas mobilizações para que as leis que
garantem acesso, inclusão e igualdade de direitos para as
pessoas com deficiência sejam plenamente cumpridas.
O Assim Vivemos se insere neste movimento através
de sua programação, com uma seleção de filmes atenta
às questões mais candentes na sociedade, com a organização
de debates que promovam a exposição de
diferentes pontos de vista, e como espaço de encontro,
diálogo e confraternização.
Em seis dias de programação em Porto Alegre, serão
exibidos 18 filmes de 11 países, em diversos horários,
sempre com acessibilidade para todos. Em Pelotas e Santa
Cruz do Sul, serão três dias de programação em cada
cidade com os melhores filmes de todas as edições do festival.
Nas três cidades, o festival realizará debates sobre
os temas mais atuais abordados pelos filmes.
Com essa seleção de filmes, o Assim Vivemos atualiza
os brasileiros sobre as questões que perpassam as sociedades
dos mais diversos países, de todos os continentes,
mostrando ainda como os realizadores brasileiros
abordam o tema fundamental da inclusão, que tem como
resultado a diminuição do preconceito e o aprendizado
cotidiano da solidariedade, e o tema da acessibilidade,
que é o pressuposto básico para a autonomia.
Lara Pozzobom e Gustavo Acioli

Acessibilidades : Audiodescrição transmitida para fones, feita ao vivo por dois atores em todas as sessões Catálogos em Braille, para pessoas com deficiência visual :: Legendas closed caption nos filmes e Intérpretes de LIBRASnos debates, para pessoas com deficiência auditiva :: Acessos adaptados para cadeirantes.


PROGRAMA 1 [81’]
Entre os gigantes [23’] EUA
Incluindo Samuel [58’] EUA
PROGRAMA 2 [84’]
Segure a minha mão [17’] EUA
Dias felizes [13’] Myanmar
Cidade Down [54’] POLÔNIA
PROGRAMA 3 [77’]
Quando brilha um raio de luz [19’] IRÃ
Sidecars [29’] EUA
Mais do que os olhos veem [29’]
NORUEGA, REINO UNIDO E CANADÁ
PROGRAMA 4 [83’
Linha lateral [26’] RÚSSIA
De corpo e alma [57’] MOÇAMBIQUE
PROGRAMA 5 [75’]
Aloha [15’] BRASIL
Nika [23’] RÚSSIA
Um outro olhar [37’] BRASIL
PROGRAMA 6 [82’]
Um monte de coisas [28’] SUÍÇA
Dois mundos [15’] BRASIL
Sonoro [37’] ALEMANHA
PROGRAMA 7 [74’]
Além da luz [82’] BRASIL
 
L LIVRE