quarta-feira, 8 de julho de 2009

INCLUSÃO: TEORIA E PRÁTICA


A TEORIA


Existe em grego uma palavra que significa a possibilidade de ver e analisar uma figura de todos os lados, sob todos os ângulos. A palavra é épora. Esse termo está sendo usado para definir a concepção essencial da inclusão escolar, isto é, a possibilidade de ver, de refletir, de analisar a escola sob todos os seus aspectos.


A primeira eviência que surge deste tipo de análise, desse modo de ver a escola é o fato de que a escola não esgota sua tarefa na mera transmissão de informações. Sua missão vai muito além. Mais do que nunca , torna-se clara a necessidade de uma educação voltada para os valores humanos, uma educação que permita a transformação da sociedade, uma escola que acredite nas diferentes possibilidades e nos diferentes caminhos que cada um traça para a sua aprendizagem, que possibilite a convivência e o reconhecimento do outro em todas suas dimensões.

A escola inclusiva, que se preocupa em oferecer condições para que todos possam aprender, é aquela que busca contruir no coletivo uma pedagogia que atenda todos alunos e que compreenda a diversidade humana como fator impulsionador de novas formas de organizar o ensino e compreender como se constroem as aprendizagens.

Discutir e propor alternativas para a consolidação de uma escola inclusiva é direito e dever de todos os que acreditam que a escola é local privilegiado e muitas vezes o único, onde, de fato, os sujeitos de sua própria educação, quaisquer que sejam suas limitações, podem fazer a experiência fundamental, e absolutamente necessária, da cidadania, em toda sua plenitude.

Nenhum comentário:

Postar um comentário